Para além de muitas decisões importantes que moldaram a igreja católica desde então, este Concílio teve especial importância para os pesquisadores de genealogia devido a uma das suas mais importantes resoluções, esta determinava que todas as crianças, para serem baptizadas na igreja católica deveriam possuir um nome cristão e um sobrenome de família, o uso de sobrenomes familiares foi então implantado definitivamente. E passou a registar-se os bapstizados, óbitos e casamentos.
Numa tentativa exaustiva de leitura dos registos paroquiais de baptismo da “antiga” freguesia de Cadima, cheguei finalmente ao ano de 1600. Apresento aqui alguns números e algumas curiosidades.
- O primeiro registo de baptismo em Cadima foi registado a 30 de Setembro de 1573.
- Desde essa data até ao final do ano de 1600 foram baptisadas 583 crianças (cerca de 22 crianças por ano).
- Dessas crianças, 257 eram do sexo masculino, 231 do sexo feminino e 95 não é possível saber por ser ilegível.
- Naquela altura não era muito comum referir o nome da mãe, dos 583 assentos de baptismo 278 não referiam o nome da mãe (quase 50%).
- A localidade mais referida nos assentos é o Zambujal (ou Azambujal como se dominava naquela altura) com 158 baptisados.
- O nome de baptismo mais comum é Maria, nada que nos surpreenda, com 85 baptisados.
Nessa época seria, talvez, Couto de Cadima e não freguesia?
ResponderEliminarCaro primo,
ResponderEliminarera Couto sim (ainda por cima nessa altura), no entanto aparece também como freguesia em imensos assentos de baptismo.
Obrigado pelo complemento ;)